Em Salvador, Rui Costa e Bruno Reis cobram atenção a pautas locais em reunião com candidato do DEM ao Senado

O governador do estado, Rui Costa (PT), e o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), se reuniram nesta quarta-feira (20) - em momentos diferentes - com o atual presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e seu candidato à sucessão, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Na pauta, cobranças de demandas locais.

Como o próprio Bruno já havia adiantado em coletiva de imprensa nesta manhã, ele pediu a Pacheco, caso eleito, que analise a possibilidade de derrubar o veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao projeto que previa repasse de R$ 4 bilhões para o transporte público de estados e municípios.

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Segundo o ex-prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, o grupo estava animado na reunião para a eleição de Pacheco, inclusive em primeiro turno.

"Davi e Rodrigo estavam muito animados com a evolução da campanha. A gente tem a confiança de que pode vencer ainda no primeiro turno, consolidando voto a voto", disse Neto, em entrevista ao BNews pouco após o fim da reunião, que durou cerca de duas horas, tendo início às 16h.

Almoço com Rui

Antes, Alcolumbre e Rodrigo Pacheco também se reuniram com Rui e os dois senadores que representam a Bahia na Casa: Otto Alencar - líder do PSD no Senado  e Angelo Coronel (PSD). O democrata almoçou no Palácio de Ondina. O apoio do trio ao candidato do DEM está garantido.

De acordo com Otto, o governador pediu atenção de Pacheco, em uma eventual eleição, ao estado, que, na avaliação do petista, não tem sido contemplado como deveria.

"Conversamos sobre a preocupação de Rui com a Economia, reformas. Tratei com ele sobre o veto ao artigo 16 do Marco Regulatório do Saneamento [permite que os contratos de programa em vigor entre municípios e estatais possam ser renovados por 30 anos desde que as partes entrem em acordo até 31 de março de 2022 e a estatal comprove capacidade econômico-financeira de universalizar os serviços até 31 de dezembro de 2033]. Tratamos também sobre essa questão da Bahia ser discriminada ao longo dos anos", afirmou o senador.

Votos

Para ser eleito em primeiro turno no Senado, o candidato deve ter 41 votos dos 81 senadores. Segundo apuração do portal UOL, as bancadas do DEM, PDT, PT, PSD, PSC, PROS, PP, PL e Republicanos devem fechar com parlamentar, totalizando os pontos necessários. Porém, a abertura do PSDB aumentou as possibilidades de Pacheco, podendo levar 45 votos.

A principal oponente do democrata é Simone Tebet (MDB-MS), que conta com o apoio da maior bancada do Senado, com 15 parlamentares.