Política

Exclusivo: Favorito à presidência do Senado, Pacheco quer conciliar "divergências" e promete foco no combate à pandemia

Agência Senado
Em Brasília para acompanhar os pleitos no Senado e na Câmara, o BNews falou com exclusividade com Pacheco, que garantiu que o "diálogo" será a base do seu mandato na Casa  |   Bnews - Divulgação Agência Senado

Publicado em 01/02/2021, às 13h44   Eliezer Santos* e Luiz Felipe Fernandez


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Favorito na briga pela presidência do Senado, com apoio de partidos de oposição e até do Palácio do Planalto, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) promete conciliar as "divergências" dentro da Casa, caso se confirme a sua eleição nesta segunda-feira (1°).

Em Brasília para acompanhar os pleitos no Senado e na Câmara, o BNews falou com exclusividade com Pacheco, que garantiu que o "diálogo" será a base do seu mandato na Casa.

"[caso vença] Uma gestão aberta, democrática, com respeito às prerrogativas dos senadores e senadores, com muito, mas muito mesmo, diálogo para podermos resolver os problemas do Brasil, alinhado com os demais poderes dentro de um espírito republicano, que é preciso saber ouvir e respeitar as divergências", respondeu o democrata, que tenta suceder o presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Segundo Pacheco, quem vencer a disputa, hoje polarizada entre ele e Simone Tebet (MDB), deve ter como prioridade o enfrentamento da pandemia de Covid-19. Além de contribuir para garantir o acesso da população à vacina, o Senado precisa auxiliar as pessoas mais "vulneráveis" por meio de medidas econômicas.

Vale lembrar que o Congresso teve papel fundamental não só na aprovação do auxílio-emergencial em 2020, mas também por fixar o valor em R$ 600, apesar dos R$ 200 pretendido inicialmente pelo Governo Federal.

"[combate à pandemia] É prioridade absoluta, a vacina para todos é fundamental. Temos que buscar formas de assistir às pessoas mais vulneráveis e vamos alinhar com a equipe econômica uma solução para isso", assegura.

IMPEACHMENT

Com apoio do PT e PDT, por exemplo, partidos que fazem oposição ao governo Bolsonaro, Rodrigo Pacheco negou qualquer compromisso com a pauta do impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Ele lembrou que qualquer discussão tem início na Câmara dos Deputados, que acata ou não o pedido e coloca em discussão.

Antes disso, diz Pacheco, será "cedo" e "leviano" fazer qualquer declaração sobre o assunto.

*O editor de política Eliezer Santos está em Brasília para cobrir a eleição na Câmara e Senado.

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