Política

Vereador eleito pelo PCdoB diz que Legislativo precisa atuar para combater desemprego na cidade

Raul Aguilar/BNews
Para Augusto Vasconcelos, a queda na rendas das famílias com o fim do auxílio-emergencial deve ser prioridade ao lado do acesso à vacinação  |   Bnews - Divulgação Raul Aguilar/BNews

Publicado em 02/02/2021, às 09h35   Raul Aguilar e Luiz Felipe Fernandez


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No primeiro dia de trabalho na Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador estreante Augusto Vasconcelos, do PCdoB, destacou que o desemprego e o acesso à vacinação contra a Covid-19 são os principais problemas a serem tratados pelo Legislativo Municipal este ano.

O edil defendeu a criação de uma "Comissão do Trabalho, Emprego e Renda", projeto apresentado neste primeiro mês na CMS, essencial em uma das cidades com maior índice de desemprego do país e com a situação agravada após o fim do auxílio-emergencial.

"Não tem como esse tema não ser uma pauta prioritária. Queremos criar a comissão e apresentar projetos, fazer o diálogo com segmentos empresariais, pequenos e microempreendedores, mas sobretudo à população, que está sem alternativa de sobrevivência, com o fim do auxílio-emergencial. Considero que essa é a pauta mais importante para tratar, ao lado da vacinação", disse o vereador.

Ao lado dos outros vereadores da oposição que não chegam a somar 1/4 da Câmara, Augusto Vasconcelos diz que o tamanho da bancada não vai "diminuir a qualidade" da atuação legislativa, que visa combater a desigualdade social e a má "distribuição de renda" na capital baiana.

Um dos organizadores do movimento pró-impeachment de Bolsonaro em Salvador, o vereador não crê que a eleição de Arthur Lira (PP) inviabiliza o andamento do processo contra o presidente. Segundo ele, a população já está acordando para as diferenças entre o discurso e a prática de Jair Bolsonaro, além da condução desastrosa diante da pandemia do novo coronavírus.

"A gente tem clareza que a eleição da Mesa Diretora da Câmara, muita coisa foi utilizada para que isso pudesse acontecer. Está na hora da gente denciar, Bolsonaro foi eleito com o discurso que enfrentaria o coronelismo, o toma lá da cá, que não faria acordos com o centrão, mas não durou muito tempo esse discurso. A incoerência desse governo está latente e acho que a população tem percebido isso", opinou.

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