Política

Maia negocia ida para o PSL e quer levar cerca de 40 políticos com ele

Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Maia tem dito a aliados que o PSL tem estrutura para ser protagonista na eleição de 2022   |   Bnews - Divulgação Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Publicado em 04/02/2021, às 17h29   Redação Bnews


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Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) tem negociado a saída do DEM após insatisfação com a sigla em relação ao apoio do seu candidato à Câmara de Deputados. Segundo informações do Globo, ela  já conversou com o Cidadania e iniciou tratativas com o PSL, segundo maior partido da Casa.

Ainda de acordo com a publicação, caso deixe o DEM, Maia planeja levar consigo cerca de 40 políticos. Na lista estão governadores, prefeitos, deputados federais e deputados estaduais com os quais cultivou relação próxima em seus quase cinco anos como presidente da Câmara.

O Globo afirma também que Maia tem dito a aliados que o PSL tem estrutura para ser protagonista na eleição de 2022 e que gostaria de articular uma candidatura para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro. 

Em entrevista à jornalista Andreia Sadi, ACM Neto jurou que o DEM mantém uma posição de independência em relação ao governo Bolsonaro, e, portanto, não seria nem aliado nem de oposição. Contudo, o presidente do partido não descartou caminhar com o presidente em exercício daqui a dois anos.

"Nós não estaremos com os extremos. Você pergunta se eu descarto inteiramente a possibilidade de estar com Bolsonaro. Neste momento não posso fazer isso. Qual Bolsonaro vai ser? Os dos dois últimos anos que passaram? Não queremos. Agora, haverá um reposicionamento? Para a construção de algo mais amplo, que não fique limitado à direita? Não sei. Então, não posso responder agora. Portanto, seja Doria, Bolsonaro, Huck, Ciro [Gomes], [Luiz Henrique] Mandetta, qualquer um dos nomes, vamos saber com o passar do tempo se vai ter mais ou menos chance", disse Neto.

O ex-prefeito de Salvador deixou em aberto a permanência de Rodrigo Maia, afirmando que só dependia do próprio deputado e colocando panos quentes na situação.

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