Política

Marta Rodrigues critica bancada governista por derrubar sessão que debatia volta às aulas em Salvador

Vagner Souza/Arquivo BNews
Para a petista, bancada do governo demonstrou falta de compromisso com a primeira sessão que os vereadores tiveram direito à fala nesta 19ª legislatura  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/Arquivo BNews

Publicado em 08/02/2021, às 18h54   Redação BNews


FacebookTwitterWhatsApp

Líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT) mostrou-se indignada com a 'fuga' da bancada do governo que, segundo ela, derrubou inusitadamente a sessão ordinária da Casa, nesta segunda-feira (8), quando se debatia a configuração de retomada das aulas com a participação de professores, gestores e familiares. 

“Tinha vereadores suficientes remota e presencialmente para a continuidade. Na  primeira sessão desta 19ª legislatura em que todos os vereadores e vereadoras tinham direito à fala, o grupo do prefeito derruba o quórum propositadamente para fugir do debate responsável sobre nossa cidade, sobre a educação e sobre o protocolo a ser elaborado para o retorno às aulas com segurança para professores, estudantes e familiares”, disparou.

Segundo Marta, as declarações dos vereadores  da bancada do governo que abriram a sessão tiveram caráter meramente eleitoreiro. “Não entraram no debate responsável e tiraram nosso direito de fala. Derrubaram desrespeitosamente o quórum quando estava em debate o que interessa a sociedade civil soteropolitana que quer preservar a saúde pública: o retorno às aulas com diálogo, e não de forma inquisidora e açodada, como quem trata educação apenas como mercadoria para agradar a iniciativa privada”, disse. 

“Estamos numa pandemia que matou 220 mil pessoas no país. O retorno das aulas obviamente  deve acontecer, em formato híbrido, mas com protocolo de segurança e garantia da infraestrutura para preservar vidas. O governador e o prefeito, junto com outros gestores, se reuniram e estão em fase de definições.  Outras reuniões vão acontecer com  o Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e APLB”, lembrou. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp