Política

Defesa de Lula não vai usar mensagens hackeadas como prova de suspeição de Moro

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O Supremo Tribunal Federal permitiu nesta terça-feira (9) que a defesa de Lula tenha acesso às mensagens hackeadas de celulares de procuradores  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Ricardo Stuckert

Publicado em 10/02/2021, às 07h35   Redação Bnews


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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não irá anexar as mensagens hackeadas da Lava-Jato ao processo do Supremo Tribunal Federal (STF) que julga a suspeição de Sergio Moro no caso do triplex. As informações são da coluna da Bela Megale, do Globo.

O Supremo Tribunal Federal permitiu nesta terça-feira (9) que a defesa de Lula tenha acesso às mensagens hackeadas de celulares de procuradores que integravam a força-tarefa da operação Lava Jato de Curitiba. 

A Segunda Turma confirmou por 4 votos a 1 a liminar que garante à defesa o acesso. A maioria foi constituída com os votos dos ministros Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Kássio Nunes Marques e Cármen Lúcia em julgamento. Apenas o ministro Edson Fachin votou contra.

Ainda de acordo com a coluna, a  avaliação dos advogados é a de que a suspeição do ex-juiz já está comprovada por fatos emblemáticos, como a interceptação telefônica do escritório de advocacia que defende o ex-presidente. Desde que parte dessas mensagens foi revelada pelo site “The Intercept”, em 2019, os advogados de Lula optaram por não incluir tais conversas no processo da suspeição de Moro.

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