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Arthur Maia defende compra de vacina diretamente por prefeitura e empresas

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Deputado afirmou que vai tentar interceder junto ao Governo Bolsonaro para a liberação da compra de 300 mil doses da vacina  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 16/02/2021, às 20h00   Henrique Brinco


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O deputado federal Arthur Maia (PP) defendeu a compra de vacinas contra a Covid-19 diretamente pela Prefeitura de Salvador e por empresas privadas. O parlamentar foi entrevistado no programa "BNews Agora", da rádio Piatã FM, na noite deste terça-feira (16).

"O meu sentimento é que estamos vivendo uma situação dúbia. Não há dúvida de que há um crescimento dos casos. Por outro lado, nós estamos avançando com a vacina. Então, eu acredito que teremos em breve, a partir da vacinação, a redução dos casos", declarou o parlamentar ao comentar a notícia sobre o toque de recolher imposto pelo Governo da Bahia a partir da próxima sexta-feira (19).

O deputado afirmou que vai tentar interceder junto ao Governo Bolsonaro para a liberação da compra de 300 mil doses da vacina, fora da cota do Governo Federal, diretamente da Índia. "Precisamos conseguir uma autorização do ministério das Relações Exteriores para que essa vacina possa ser vendida diretamente para a Prefeitura de Salvador", afirmou.

Maia também defendeu a compra do imunizante por parte das empresas privadas. "Se a Volkswagen tem dinheiro para comprar a própria vacina, isso é ótimo. Se essas empresas podem comprar vacinas, isso só vai ajudar. Quanto mais a gente vacina, mais você contém a disseminação do vírus", exemplificou.

O toque de recolher anunciado pelo governador Rui Costa (PT), inicialmente, vai valer por 7 dias, das 22h às 05h. O decreto será publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (17). Na região do Oeste, Irecê, Jacobina e Alagoinhas, onde as taxas não estão elevadas na avaliação do governo, o toque de recolher não será adotado.

Em caso de descumprimento da medida, a polícia vai autuar por crime contra a saúde e ordem pública. As pessoas serão conduzidas à delegacia, registrado o procedimento e encaminhado ao Ministério Público para abertura de processo criminal. Também será solicitado a cada prefeitura que casse o alvará de funcionamento dos estabelecimentos que desrespeitem os decretos e, eventualmente, pedir ordem judicial para fechamento desses pontos comerciais.

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