Líder de ato que reivindica retorno das aulas diz que Bahia segue direção contrária de outros estados

A jornalista Priscila Chammas, uma das líderes do protesto em frente à AL-BA, nesta quinta-feira (18), que pede o retorno das aulas presenciais, critica o Governo da Bahia e a Prefeitura pela demora em oferecer soluções para o problema. 

O grupo se reuniu nesta semana em frente à residência do prefeito de Salvador, Bruno Reis, e planeja outra manifestação neste fim de semana no Farol da Barra.

DENÚNCIA

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CONFUSÃO

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Segundo Chammas, candidata derrotada à vereadora da CMS em 2020 pelo partido Novo, a Bahia tem optado pelo caminho contrário ao seguido por outros estados e pelo mundo afora. 

Ao menos 15 estados já retomaram as aulas a partir deste mês, enquanto outros 9 programaram para voltar em março. A Bahia até agora é o único estado que não bateu o martelo sobre uma data plausível, sob a justificativa do aumento de casos e mortes por Covid-19.

"Estamos no estado que está tudo aberto: bar, cinema, restaurante. Só a educação que está em 'lockdown', o mundo inteiro fez o contrário, deixam as escolas como prioridade, mas fazemos o contrário, temos escolas sem abrir [...] a gente realmente vê um aumento de casos, mas o que o governo faz a respeito? Porque não abre hospital de campanha? Escolhas fechadas não vão resolver o problema, estão fechadas há 1 ano e aumentou os casos do mesmo jeito", declarou ao BNews.

Sobre a realidade das escolas públicas, Chammas lembra que o poder público teve um ano para programar e se adequar ao retorno das aulas. "Não fez e está confortável com a situação", disse a jornalista sobre o Governo da Bahia.

"Não tem sentido que só as escolas na Bahia não sejam capazes", sentencia.