Política

Bruno Reis afirma que MS "acordou para vida" e sinaliza apoio de Pazuello para quebrar recursos vinculados na Saúde

Dinaldo Silva BNews
O gestor da capital defendeu que haja uma "quebra" dos chamados "blocos financeiros" de recursos direcionados à Saúde  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva BNews

Publicado em 22/02/2021, às 11h10   Brenda Viana e Raul Aguilar


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O prefeito Bruno Reis fez um balanço positivo da reunião realizada no último final de semana com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, onde tratou do processo de imunização e sobre o sistema de reabilitação de leitos de UTI. Em resposta a um jornalista, Bruno falou sobre o que classifica como uma mudança de chave do comportamento do ministério em relação à pandemia. 

"Eu fui um dos primeiros a chamar atenção onde foi erro do Ministério da Saúde, que foi de não ter, lá atrás, adquirido as vacinas, fechado os protocolos com a devida antecedência e especial do caso da Pfizer. Mas depois, principalmente depois que iniciou o processo de vacinação no mundo, e com c chegada da vacina Sinovac do instituto Butantã, o Ministério da Saúde acordou para vida e de lá para cá a gente percebe à disposição total do ministério em ajudar na comprar das vacinas e distribuir com a máxima brevidade", destacou Reis.

O chefe do executivo de Salvador defendeu, junto com outros prefeitos, que o sistema de custeio dos leitos de UTI seja realizado por leito habilitado e não por produção, como defendeu Pazuello: "conversamos sobre aquela questão da ocupação dos leitos. Ele começou a reunião tratando por produção e eu disse que por produção não dava, tinha que ser por leito aberto, habilitado, da mesma forma que eu falei, outros prefeitos fizeram coro".

O gestor da capital defendeu que haja uma "quebra" dos chamados "blocos financeiros" de recursos direcionados à Saúde. Os blocos financeiros são valores repassados pelo governo federal que são vínculados, ou seja, só podem ser utilizado para o fim proposto no momento do repasse, não podendo ser remanejados. Bruno citou o recursos destinado à saúde bucal como exemplo e revelou que o Pazuello se comprometeu em apoiar o PL que tramita no Congresso Nacional para quebrar essa vínculação obrigatória.   

"Ele ficou de analisar para me passar uma posição sobre aqueles blocos financeiro. Então, hoje, por exemplo, Léo [Prates] tem um superavit, recursos no caixa da Saúde que a gente não consegue gastar, que são para outras áreas que não são prioridades neste momento, como saúde bucal por exemplo; ou são recursos que para gente poder utilizar, precisamos fazer uma complementação de 80% do valor e isso inviabiliza. Existe um projeto de lei 259/2020 tramitando na Câmara e o ministério da Saúde se comprometeu em apoiar, para quebrar esses blocos, porque os recurso estão aqui e não faz sentido não podermos utilizar", ressaltou Bruno Reis. 

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