Líder do PT na AL-BA defende atuação de Rui Costa frente à pandemia: "Vejo um governo comprometido"

Líder do PT na AL-BA, o deputado estadual Osni Cardoso saiu em defesa do governador Rui Costa (PT), questionado nesta segunda-feira (1°) por Carlos Geílson (PSDB), após se emocionar em entrevista a um programa de TV.

Segundo Osni Cardoso, o choro de Rui foi sincero. "Conheço o governador há muito tempo, o que sai dele, sai com verdade e com paixão", disse. 

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"Ele sentiu na pele a dor de outro pai ao escutar o relato", acrescentou o parlamentar. Durante a entrevista, o líder do Palácio de Ondina se emocionou ao citar a dor de um homem que perdeu a filha de 16 anos para a Covid-19.

Sobre a acusação de Geílson de que Rui Costa teria endossado aglomerações ao participar de atos políticos durante a eleição municipal do ano passado, Osni garantiu que todos os momentos em que esteve presente com o governador, ele fez questão de respeitar as normas sanitárias, como uso da máscara e o distanciamento social.

"Nos poucos lugares que ele foi, garantiu o distanciamento social, como em Feira e Conquista, atos que eu participei, ele não permitiu que ninguém ficasse sem máscara. Não enxergo desse jeito, todo mundo participou das eleições, inclusive o povo", argumentou.

Segundo Osni, se tem algum culpado diante das milhares de mortes acarretadas pela doença é o governo Bolsonaro, que "rejeita vacina" e não tem estratégias para conter a disseminação do Sars-CoV2.

OPORTUNISMO

Na visão do deputado, a fala de Carlos Geílson sintetiza o seu perfil político como "furta-cor", parafraseando o senador experiente Otto Alencar (PSD). 

"Ele vai mudando de posições, de acordo com as possíveis vantagens. Esse é o olhar que tenho sobre qualquer um que fica toda hora mudando. O que a sociedade mais respeita é quem tem clareza", advertiu.

Carlos Geílson saiu candidato à Prefeitura de Feira de Santana em 2020 pelo Podemos, partido da base aliada de Rui Costa. Sem o apoio do governador, contudo, teve um resultado ruim nas urnas e nem ameaçou passar para o segundo turno. 

Derrotado, Geílson voltou à AL-BA e se filiou ao PSDB, partido de oposição ao Governo.