Política

No pico da pandemia, Lira e Pacheco consideram lockdown medida extrema

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Congressistas demonstraram alinhamento com Palácio do Planalto e criticaram possibilidade de lockdown para conter a disseminação da Covid-19  |   Bnews - Divulgação Reprodução/TV Senado

Publicado em 15/03/2021, às 16h03   Redação Bnews


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Com quase 280 mil mortos em decorrência da covid-19, os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), demonstraram alinhamento com o Palácio do Planalto e criticaram a possibilidade de lockdown para conter a disseminação do vírus.

Na tarde desta segunda-feira (15), por meio uma videoconferência feita pelos jornais O Globo e Valor Econômico, Lira disse que a mesma medida, também aplicada em países como Alemanha e Reino Unido, é uma opção extrema. “Todos os extremos, nesse momento, são muito complicados”, afirmou Lira.

“Você defender um lockdown geral no país, eu já rebatia isso lá atrás, desde a época do [ex-ministro da Saúde Luiz Henrique] Mandetta, naquela época já se falava no ‘fique em casa’, [não] é absolutamente igual para todas as regiões do Brasil”, disse. “E também descartar a possibilidade de algum lockdown ou de alguma medida mais restritiva numa cidade ou região que esteja passando por um momento de mais dificuldade também não é conveniente”, acrescentou.

O deputado afirmou que, no momento, não há necessidade de medidas mais duras e ressaltou que a economia brasileira precisa se movimentar, mas ressaltou que nada é mais importante que saúde e vacinação para a população.

Já Pacheco avaliou não ser “racional” um lockdown absoluto no país neste momento. Ao comentar posições negacionistas da pandemia, Pele afirmou que essa visão já foi derrotada pelo senso comum e citou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como exemplo de alguém que mudou suas convicções.

"Aspectos de negação já encontraram uma mitigação necessária pelo próprio senso comum de que isso não é o correto. E vi o próprio presidente da República, na sessão de sanção do projeto de lei que foi convertido na lei 14.125, o presidente usando máscara, falando de vacina e buscando conscientizar a população de que é preciso ter o enfrentamento dentro desses critérios", afirmou.

Pacheco também criticou o que chamou de negativismo, de “achar que nada funciona e que nada anda”. “Nesse momento o que nós do Congresso Nacional, e tenho absoluta convicção de que é o pensamento do presidente Arthur Lira, o que estamos buscando promover é um ambiente de positivismo, de positividade, para que nós possamos valorizar aquilo de bom que nós temos no Brasil”, disse, citando como exemplo a aprovação do projeto que amplia a compra de vacinas e a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial, que destrava o auxílio emergencial.

No domingo, o Brasil chegou a 278.327 mortes e a 11.483.031 infecções pela doença desde o início da pandemia.

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