Política

Pacheco afirma que política externa do Brasil falhou na pandemia e cobra mudanças

Jefferson Rudy/Agência Senado
Bnews - Divulgação Jefferson Rudy/Agência Senado

Publicado em 25/03/2021, às 17h03   Redação BNews


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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu nesta quinta-feira (25) uma mudança na política externa do Brasil, afirmando que esse foi um dos pontos de falha do país no enfrentamento à pandemia da Covid-19. No entanto, Pacheco disse que cabe ao presidente Jair Bolsonaro decidir se substitui ou não o ministro Ernesto Araújo.

Pacheco concedeu entrevista para jornalistas antes da votação do orçamento 2021. O presidente do Senado foi questionado sobre as duras críticas dos senadores contra o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, que participou de sessão no dia anterior. Os parlamentares foram praticamente unânimes ao pedirem a demissão do chanceler e atacar sua condução da política externa.

“Muito além da personificação ou do exame sobre o trabalho específico de um chanceler, o que se tem que mudar é a política externa do Brasil. Evidentemente que ela precisa ser aprimorada, melhorada”, afirmou Pacheco.

“As relações internacionais precisam ser mais presentes, num ambiente de maior diplomacia. Isso é algo que está evidenciado a todos, não só no Congresso Nacional mas a todos os brasileiros que enxergam essa necessidade de o Brasil ter uma representatividade externa melhor do que tem hoje”, completou.

Pacheco evitou externar sua opinião sobre a permanência ou não do chanceler. Disse que a decisão cabe ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

“Essa questão de saída ou de entrada de ministros, eu considero que só pode demitir aquele que admite. Esse é o papel do presidente da República, é uma prerrogativa do presidente da República e ele há de tomar as melhores decisões para melhorar o governo”, afirmou.

“Obviamente que há críticas e as críticas estão externadas em relação à política externa do Brasil, e cabe ao presidente decidir quem é o melhor nome para ser o chanceler do Brasil, se é o ministro atual ou outro ministro”, completou.

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