Política

Ex-presidente da Câmara de Feira diz que denúncia de corrupção é absurda e "falta de respeito"

Reprodução/Ascom Câmara Municipal de Feira de Santana
"Durmo e acordo em paz, graças a Deus. Não tenho muito o que falar. [...] Não tenho dificuldade alguma em ser transparente", disse o atual secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Feira de Santana, José Carneiro Rocha  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Ascom Câmara Municipal de Feira de Santana

Publicado em 30/03/2021, às 17h36   Marcos Maia



O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Feira de Santana, e ex-presidente da Câmara Municipal da cidade, José Carneiro Rocha (MDB) comentou nesta terça-feira (30) a instauração de uma comissão na Casa para investigar suposta corrupção cometida durante sua gestão. 

O colegiado foi instituído após o atual presidente do Legislativo municipal, Fernando Torres (PSD) receber um ofício do Ministério Público da Bahia (MP-BA) nesta terça sobre uma notícia de fato produzida a partir da denúncia de que durante a gestão de Rocha haviam sido desviados mais de R$ 100 mil. 

"É um absurdo, uma falta de respeito tão grande com o ser humano que simplesmente não tenho o que dizer", lamentou durante entrevista ao BNews. Ele acrescenta que sua vida é "um livro aberto", e que ao deixar a presidência da Casa deixou todos os seus atos disponíveis para eventuais averiguações 

As acusações, escritas de próprio punho em dois de fevereiro, foram lidas em plenário pela secretária da Mesa Diretora, Lú de Ronny (MDB), durante sessão realizada nesta manhã. Em mais de uma ocasião, a vereadora reclamou que a caligrafia do texto era ilegível. O fato foi destacado por Rocha, que também afirmou que a denúncia foi apresentada sem provas.  

"Quem entrou lá foi alguém que politicamente falando concorreu comigo até o 'apagar das luzes'. Não é preciso criar factoides. Vai no Ministério Público e denúncia. Mas o que aconteceu, pra mim, foi simplesmente um ato de vingança, para denegrir minha imagem e nada mais", avaliou.

Para ele, cabe à comissão formada apurar quais os elementos da denúncia, onde aconteceu o suposto desvio. O secretário afirmou que está tranquilo caso seja necessário abrir o acesso a sua conta bancária ou quebrar seu sigilo telefônico, e acrescentou que estaria disposto a atender a uma eventual convocação do colegiado para tratar do assunto. 

Os vereadores Silvio Dias (PT), Edvaldo Lima (MDB), Paulão do Caldeirão (PSC), Pedro Cícero (Cidadania) e Galeguinho  (PSB) foram escolhidos para formar o grupo responsável por realizar a investigação no âmbito da Casa. "Durmo e acordo em paz, graças a Deus. Não tenho muito o que falar. [...] Não tenho dificuldade alguma em ser transparente", concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp