Política

Elmar reconhece Lula como "animal político", mas diz que "corrupção" será relembrada em 22

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Na visão do democrata, que se considera um aliado do governo na agenda econômica, mas um crítico ao negacionismo de Jair Bolsonaro, quem ocupa a cadeira no Planalto tem toda a vantagem para a reeleição e só perde para si mesmo  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 07/04/2021, às 08h04   Luiz Felipe Fernandez


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O deputado federal do DEM, um dos partidos que mais fizeram oposição ao PT nos últimos anos, Elmar Nascimento reconheceu nesta quarta-feira (7), em entrevista à rádio Metrópole, que o ex-presidente Lula é "um animal político" e seu retorno remaneja o cenário de 2022.

Na visão do democrata, que se considera um aliado do governo na agenda econômica, mas um crítico ao negacionismo de Jair Bolsonaro, quem ocupa a cadeira no Planalto tem toda a vantagem para a reeleição e só perde para si mesmo.

"Quem está no poder, diante de tantas condições que tem, canais de comunicação e possibilidade de realizações, só perde para ele mesmo. Toda a estratégia era ter uma polarização com o PT, não com Lula. Lula é um animal político, ele sabe e está tentando se reaproximar do 'centro' e se tornar sua candidatura viável", opiniou.

O parlamentar, contudo, disse que caso o petista seja candidato à presidência, voltará à tona os casos de corrupção na Petrobras, por exemplo, e outros escândalos do seu governo. 

"Não dá para varrer a corrupção para debaixo do tapete, prejudicaram a economia nacional, apoiaram ditaduras de esquerda em outros países do mundo [...] as pessoas vão mostrar esse ponto de vista", destaca Elmar, que, do outro lado, diz que Bolsonaro também será cobrado pelo negacionismo e omissão diante da pandemia.

Em uma disputa que parece novamente ser polarizada entre um representante do PT e Bolsonaro, Elmar Nascimento diz que há uma "maioria silenciosa" que não pretende retroceder nem está satisfeita com o governo atual.

Este espaço ainda pode ser ocupado, na visão do deputado, mas "só o tempo vai dizer" se as "vaidades vão estar acima da população brasileira".


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