Política

Governador do RS defende trocar presidente para melhorar imagem do Brasil

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Contudo, tucano não defendeu o impeachment de Bolsonaro  |   Bnews - Divulgação Divulgação/PSDB

Publicado em 08/04/2021, às 15h17   Redação BNews


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O governador do Rio Grande do Sul e cotado pelo PSDB para disputar a eleição presidencial de 2022, Eduardo Leite, defendeu que a única maneira de melhorar a imagem do Brasil na questão ambiental seria trocando o atual presidente Jair Bolsonaro, contudo, o pessedebista não defendeu a abertura de um processo de impeachment contra Bolsonaro. A declaração foi dada nesta quinta-feira (8) durante o Fórum Superagro Brasil 2021, realizado pela revista Exame e pela Hiria, empresa de educação corporativa.

"Só tem uma resposta: mudar o presidente [...] Ele não aprende e não quer aprender. Até lá [eleições de 2022], teremos que fazer um grande esforço por conta do confronto e conflito que o presidente insiste em estabelecer nas questões ambientais, temos que trabalhar na institucionalidade dos governadores e do Agro para demonstrar as boas práticas para o mundo", afirmou o governador.

O pessedebista comparou que uma eventual troca no ministério do Meio Ambiente, comandado por Ricardo Salles, teria o mesmo efeito das trocas no ministério da Saúde durante a pandemia do coronavírus. Leite destacou que apesar da atitude do novo ministro Marcelo Queiroga, Bolsonaro continua a defender medicamentos sem comprovação científica e atacando governadores e prefeitos que adotam medidas restritivas.

"Não adianta mudar ministro. Veja a pandemia, trocou ministro e ele continua defendendo absurdos", finalizou o tucano.

Ainda em sua fala, o gestor defendeu a atuação de Tereza Cristina (DEM-MS), ministra da Agricultura, a qual classificou como "correta" e atenta para as demandas da área.

Presidenciável

O nome de Eduardo Leite é levantado por uma ala do PSDB contrária à candidatura de João Doria, governador de São Paulo e principal nome da legenda para o pleito. O governador do Rio Grande do Sul é visto como um nome mais "pacífico" e com rejeição menor que a de Doria.

Ao lado de Leite no evento estava Rui Costa (PT), governador da Bahia e cotado como possível presidenciável da legenda caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não possa concorrer por questões judiciais. 

Com tom mais moderado que o do tucano, Rui cobrou que o governo do presidente Jair Bolsonaro tenha cuidado e responsabilidade em suas declarações sobre assuntos ambientais.

"Parte do desgaste vem de declarações infelizes dadas pelo governo central [...] É preciso ter responsabilidade, não só no trato direto, mas com a comunicação e na mensagem passada", afirmou o petista.

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