Política

Petistas reagem após ACM Neto cobrar transparência em empréstimo bilionário do governo Rui: “Não olha pro próprio quintal”

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Publicado em 09/04/2021, às 16h19   Redação BNews


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A Líder da oposição na Câmara de Salvador, vereadora Marta Rodrigues (PT), o líder do PT na AL-BA, Osni Cardoso e o presidente municipal do PT, Ademário Costa, se juntaram par reagir à declaração de ACM Neto (DEM) sobre suposta ‘falta de transparência” no empréstimo aprovado pela AL-BA junto ao Governo da Bahia de R$ 1,5 bilhão.

“Talvez por estar fora dos holofotes, com alianças desmoronando, está buscando formas de aparecer, só que inoportuna e equivocadamente ”, afirmaram, em nota divulgada à imprensa.

Marta afirma que, na  gestão de ACM Neto, foram aprovados na Câmara Municipal cerca de R$ 2,5 bilhões em empréstimos sem transparência e estudos técnicos, o que desrespeitaria trâmites regimentais do legislativo soteropolitano. 

 “Na gestão dele, ele tratorou debates na Câmara para obter voto favorável para empréstimos atrás de empréstimos, sem estudos técnicos mostrando como essas operações  afetariam o orçamento municipal, sem informação sobre o retorno social. Beira ao cinismo apontar o dedo equivocadamente para o governo estadual”.

Já o líder do PT na ALBA afirmou que  o partido do ex-prefeito, “ao longo de muitos anos à frente do Executivo Estadual, trabalhava como um rolo compressor ao aprovar diversos projetos sem nenhum diálogo e transparência no legislativo. Esse empréstimo busca direcionar todos os esforços para a área de infraestrutura de transportes, como obras do metrô e a ponte Salvador-Itaparica. O próprio Secretário da Fazenda conversou com os parlamentares a respeito do PL. A fala do ex-gestor é apenas uma forma de se colocar em direção dos holofotes, já que o mesmo começou a sua campanha”, declarou  o petista da AL-BA. 

“Transparência”

O ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, criticou nesta sexta-feira (9), em coletiva de imprensa, o pedido de empréstimo de R$ 1,5 bilhão do governo da Bahia que foi aprovado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Segundo o presidente nacional do Democratas, o Executivo estadual quer "tratorar" sem transparência.

"Acho que falta debate mais amplo com a sociedade, e é óbvio que o R$ 1,5 bilhão não é esse governo estadual que vai pagar, e sim os próximos. Isso impede que o governo negocie a contratação? Não, de forma alguma, desde que seja feito com transparência. Saber o objetivo desse empréstimo, onde vai ser aportado, quais projetos suportados nesse empréstimo, qual é a capacidade de pagamento", opinou.

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