Condenado por corrupção, Cunha diz que apoiaria Bolsonaro se estivesse no poder

O presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha, condenado a 15 anos e 11 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro na Lava Jato no Paraná, diz, em entrevista à Folha de S. Paulo, que apoiaria o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para evitar a volta do PT ao poder.

"Quem elegeu Bolsonaro porque não queria a volta do PT tem a obrigação de dar a governabilidade a ele (...) Se estivesse no poder, eu o apoiaria”, analisa. 

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Cunha aceitou, em dezembro de 2015, o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff baseado em uma denúncia de crime de responsabilidade. Segundo ele, a abertura do processo não foi uma retaliação a então presidente. 

“O impeachment não foi uma retaliação. Foi consequência do conjunto da obra que era o desastre que Dilma promoveu no segundo mandato. É evidente que a interferência do governo contra mim tinha como objetivo me tirar do jogo, para que não houvesse a possibilidade de impeachment”, completou.

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