Política
Publicado em 15/04/2021, às 18h56 Henrique Brinco
Após o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formar maioria para anular as condenações do ex-presidente Lula julgadas em Curitiba, petistas baianos foram às redes sociais para comentar o caso. A decisão foi tomada no início da noite desta quinta-feira (15).
O senador Jaques Wagner (PT) apontou que a decisão foi uma "reparação histórica". "Grande dia! STF forma maioria e confirma a anulação das condenações contra Lula! Reparação histórica que restabelece os direitos políticos do presidente Lula e devolve a esperança ao povo brasileiro!".
O deputado federal Afonso Florence (PT) avaliou que o "STF confirma que Moro era incompentente". "Esse dia, histórico, demorou mas chegou. A incompetência de Moro era o passo fundamental para isso, o primeiro pedido da defesa. Obrigada a todas (os) que estiveram ao nosso lado nessa luta. Parabéns Lula!", escreveu, no Twitter.
Já o deputado federal Joseildo (PT) escreveu que "finalmente um 7x1 que trouxe alegria pro povo brasileiro". "Maioria dos ministros do STF mantém suspensão dos processos contra o ex-presidente Lula e resgata seus direitos políticos!", postou.
Valmir Assunção (PT), por sua vez, também apontou o ex-juiz Sérgio Moro como suspeito. "Lula é inocente", bradou.
Líder da oposição na Câmara de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues (PT), declarou que "prevaleceu a justiça contra um dos golpes mais sórdidos que este país já sofreu, arquitetado junto com uma parcela apodrecida do Judiciário e com políticos escusos que queriam prevalecer a elite econômica tirando Lula das eleições".
O julgamento
Por 8 votos a 3, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (15) anular as condenações do ex-presidente Lula (PT) e devolver os direitos políticos do petista.
Os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso votaram nesse sentido.
Indicado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro Kassio Nunes Marques divergiu e defendeu a revogação da decisão de Fachin. Os ministros Marco Aurélio e Luiz Fux seguiram a mesma linha.
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