Política

CPI da Pandemia: Presidência nega pedido para que senadores com comorbidades frequentem plenário com representação

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O senador Roberto Rocha (PSDB) apresentou requerimento e usou a situação da bancada feminina na comissão para pleitear o direito  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 13/05/2021, às 15h45   Redação BNews


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Representante do Maranhão no Senado Federal, o Roberto Rocha (PSDB) apresentou requerimento à CPI da Covid para que senadores com comorbidades possam frequentar o plenário presencialmente com representação. O parlamentar usou a situação da bancada feminina na comissão para argumentar o direito.

Rocha disse que a secretaria geral da mesa tem a relação de senadores com comorbidades que ampliam os riscos em caso de infecção pelo Sars-Cov-2, o que viabiliza sua solicitação. 

Acrescentou também que, embora não seja membro da CPI, tem acompanhado os trabalhos do grupo e parabenizou a condução do senador Omar Aziz (PSD) na presidência. Aziz, por sua vez, negou o pedido e avaliou que a situação dos senadores com comorbidades é diferente daquela verificada pelas parlamentares do gênero feminino.

"Em relação às mulheres, infelizmente, elas não tem representação em nossa CPI ao contrário dos homens que são muitos - todos. Os homens são 18 - 11 titulares e sete suplentes", avaliou, enquanto o relator Renan Calheiros (MDB) salientava sobre os membros da CPI serem "cheios de com comorbidades". 

Efeitos Colaterais

Em sua intervenção, Rocha também perguntou ao participante do dia, Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina, se - considerando a aceleração do processo de produção das vacinas - a empresa ofereceu ao governo brasileiro alguma opção de seguro para eventuais efeitos colaterais - e de quem seria a responsabilidade por efeitos colaterais.

Murillo respondeu que devido ao processo acelerado, dado a urgência imposta pela pandemia, há riscos potenciais tanto para a companhia como para os vacinados. Acrescentou que os efeitos adversos são os que foram demonstrados nos estudos clínicos. 

O representante da farmacêutica reforçou que os contratos possuem isenção de responsabilidade, e destacou que a empresa está focada na ampliação da produção de imunizantes. Ele avaliou que as condições da pandemia fizeram com que se conseguisse uma vacina segura e eficaz em tempo recorde. 

Segundo ele, a Pfizer procurou isenção de responsabilidade em todos os países que adquiriram vacinas.

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