Política

PGR investiga deputada bolsonarista por incitar motim policial na Bahia após morte de soldado

Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Bia Kicis é enquadrada no artigo 286 do Código Penal, que prevê detenção de três a seis meses ou multa por 'incitar a prática de crime'  |   Bnews - Divulgação Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados

Publicado em 18/05/2021, às 07h22   Redação BNews


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A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu uma investigação contra a deputada federal Bia Kicis (PSL-SP), por ter incitado motim policial na Bahia, após a morte do soldado Wesley no Farol da Barra em março, em Salvador.

O órgão encaminhou o ofício ao gabinete da ministra Rosa Weber na semana passada, segundo informações da coluna Radar, da revista Veja.

Além de convocar os policiais a desrespeitarem as ordens para cumprirem as medidas restritivas, associando o possível surto do PM a uma pressão sofrida para para "prender trabalhadores", a deputada bolsonarista espalhou fake news sobre o episódio.

Depois da repercussão, Bia Kicis apagou a postagem.

“Eventual surgimento de indícios razoáveis de possível prática criminosa pela requerida (Bia Kicis), na Notícia de Fato mencionada, ensejará, pois, a adoção de providências ne-cessárias à persecução penal”, diz o documento assinado pelo vice-procurador Humberto Jacques de Medeiros.

Ela pode ser enquadrada no artigo 286 do Código Penal, que prevê detenção de três a seis meses ou multa por 'incitar a prática de crime'.

Classificação Indicativa: Livre

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