Política

Covid-19: ‘Estamos no limite de orçamento’, revela Leo Prates sobre possível terceira onda 

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Gestor informa que não há como abrir hospital sem ter dinheiro para pagar fornecedores   |   Bnews - Divulgação Arquivo / BNews

Publicado em 20/05/2021, às 08h16   Aline Reis


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Com o índice de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para Covid-19 chegando a 84%, nesta quarta-feira (19), em Salvador, o secretário municipal da Saúde, Leo Prates, revelou preocupação em relação a situação financeira para investir nas ações de combate ao vírus. Nesta quinta-feira (20), o gestor pontuou que o Governo Federal não destina recurso financeiro para a estratégia. 

“Foi enviado R$ 30 milhões, é muito difícil equilibrar saúde pública e o financeiro a cada onda que só vai piorando. A gente fica sem dormir, pois, nossos profissionais estão exaustos, a gente dobrou a estrutura de upas, abriu hospital e estamos operando no limite para não ter uma crise”, lamentou Prates em entrevista à Record TV Itapoan. 

Segundo o secretário, será necessário agir agora para não ter um cenário pior do que a segunda onda. “Preocupados com a atividade econômica a gente cresce o número de infecção com a abertura, depois desce com fechando os locais e aí reabre novamente e fica esse ciclo”. 

O secretário apontou também que as unidades de suporte ventilatório dos Barris e Valéria já estão ficando lotada e com dificuldade de rotatividade de leitos. “Criamos etapas entre UPA e hospital, por isso temos o serviço de suporte ventilatório que hoje já está com dificuldades de regular com muitos pacientes”. 

Prates pediu apoio da população e disse, inclusive, que as unidades hospitalares da rede privada também já sofrem o impacto da possível terceira onda. “Precisa entender que seja rico ou pobre quando vem novamente uma lotação, não adianta ter plano de saúde. Salvador tem assistência graças ao SUS”.

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