Política

CPI: Pazuello culpa governador do Amazonas por fechamento de hospital de campanha

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O senador Eduardo Braga (MDB-AM) perguntou ao ex-ministro da Saúde também o motivo do governo não ter aceitado o pedido de intervenção federal na saúde do Amazonas, solicitada por ele à época  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 20/05/2021, às 10h37   Luiz Felipe Fernandez


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O general Eduardo Pazuello acusou o governador e a secretaria estadual de Saúde do Amazonas de ter sido responsável pelo fechamento do hospital de campanha Nilton Luís, em Manaus, que não estava aberto na nova onda que gerou o colapso sanitário e a morte de pessoas por falta de oxigênio.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) perguntou ao ex-ministro da Saúde também o motivo do governo não ter aceitado o pedido de intervenção federal na saúde do Amazonas, solicitada por ele à época.

Pazuello se resumiu a dizer que o assunto não foi aprovado em reunião ministerial, que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

"Porque não foi decretado intervenção na saúde, eu fiz cartas pedindo intervenção para salvar vidas, falta de compromisso, responsabilidade, deixou faltar oxigênio, fechar hospital de campanha [...] cometeram crime de responsabilidade com o povo. Sabíamos que ia precisar de hospital de campanha para salvar vidas", afirmou Eduardo Braga.

CRISE DE OXIGÊNIO

Segundo Pazuello, os responsáveis pela crise de oxigênio em Manaus foram a própria secretaria, que não comunicou o Planalto da possível escassez a tempo, e da própria empresa White Martins por não ter informado da situação do estoque.

Eduardo Braga (MDB-AM) alertou que a empresa privada não tem o dever de buscar o poder público para avisar do risco, principalmente com o aumento repentino de demanda, e que isso é de responsabilidade do Estado.

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