Política
Publicado em 20/05/2021, às 12h09 Luiz Felipe Fernandez
Vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, Randolfe Rodrigues questionou o general Eduardo Pazuello pela demora do governo federal em assinar acordos e contratos para a compra de vacinas contra a Covid-19.
O senador citou a MP 1026, editada em janeiro, que tinha uma minuta essencial para destravar o Ministério da Saúde e embasar a contratação de imunizantes.
Segundo Pazuello, não houve "consenso" entre as assessorias jurídicas dos ministérios.
Apertado por Randolfe, reconheceu que o presidente Jair Bolsonaro estava na reunião ministerial em que ficou decidido que a minuta não seria assinada. Tempos depois, a MP foi decretada sem o dispositivo e assinada pelo então ministro Pazuello e também da Casa Civil, o general Braga Netto.
O general admitiu que o texto foi mudado pelo governo antes de ser publicado, sem citar nominalmente quem.
Segundo Randolfe, a decisão implicou em um atraso de três meses. O senador lembrou que a assinatura do contrato não dependia de uma aprovação prévia da Anvisa.
Em seu discurso final, o vice-presidente da CPI mostrou os dados sobre a pandemia no Brasil, com o maior número de mortes e contaminados, em comparação com países em que as pessoas já podem "se abraçar", como a Nova Zelândia.
Randolfe destacou que o discurso de Pazuello é em defesa ao presidente e que, aqueles que o aconselham hoje, não vão o ajudar em caso processo criminal no futuro.
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