Publicado em 03/03/2012, às 09h37 Luiz Fernando Lima
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A mudança no comando da secretaria estadual do Planejamento (Seplan) esta definida, mas ainda não foi concretizada. Zezéu Ribeiro vai voltar para a Câmara Federal e o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli será o quinto chefe desta pasta.
Nesta sexta-feira (2), o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, enviou nota à imprensa colocando a sua versão dos fatos. Na mensagem, o dirigente petista coloca os “pingos nos is”, “quem nomeia e exonera é o governador Wagner e a ele cabe as decisões”.
A decisão, portanto, sai da alçada do diretório partidário e é posta na conta de Jaques Wagner. Desde que Zezéu anunciou a sua saída diversas informações circularam pela imprensa. Fontes do próprio PT deram a sua versão do caso, o atual secretário também falou e agora foi a vez do presidente estadual.
“Pelo que fui informado sairá um grande quadro político que foi indicado pela direção do PT Bahia e entra outro grande quadro petista, de renome, que volta ao nosso convívio, sendo que a colocação é escolha do governador”.
A declaração de Jonas Paulo deixa claro que não há um alinhamento da legenda com o chefe do Executivo estadual, ao menos, nesta decisão. No entanto, o presidente garante que “não há choque de interesses de tendências, pois ambos (Gabrielli e Zezéu) são do mesmo espaço político”.
Em seguida, Jonas Paulo, voltou a ressaltar que seria interessante manter Zezéu e integrar Gabrielli, o problema é espaço. “Já disse que um time com Zezéu, Gabrelli e Rui (Costa) é uma seleção e Wagner a estrela da companhia, por isso gosto de ver o Barcelona e tenho saudades do escrete canarinho de 70, vencedor e cheio de craques”.
Apesar de colocar “panos quentes”, na mensagem do presidente estadual do PT está implícito que o governador está tirando um quadro indicado pela legenda para colocar outro que é de opção pessoal. A insatisfação de setores petistas já foi alvo de matérias amplamente difundidas nos mais diversos veículos de comunicação.
Ao governador teria sido proposto que mexesse nas indicações pessoais. Chefe de pastas como Saúde, Administração, Fazenda, Educação, Gabinete ou até a própria Casa Civil. Contudo, diante da negativa do líder do processo, não restou alternativa que não a saída de Zezéu.
Foto: Aristeu Chagas // Bocão News
Matéria postada originalmente às 17h37 do dia 02 de março
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