Capitão Alden apresenta defesa ao Conselho de Ética após ter acusado deputados de receberem dinheiro da prefeitura

O deputado estadual Capitão Alden (PSL) entregou, nesta segunda-feira (14), documentos com a sua defesa ao processo que responde no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) por ter acusado deputados de oposição de receberem R$ 1,6 milhão da prefeitura de Salvador. 

A peça consta no sistema interno da Casa usado para as sessões remotas e já foi encaminhada aos membros do Conselho, mas será despachada oficialmente na sessão da desta quarta-feira (14), conforme informou o presidente do colegiado, deputado Marquinho Viana (PSB).

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"Eu vou encaminhar tudo oficialmente na quarta-feira para ficar tudo certinho", confirmou Viana em entrevista ao BNews.

Ele também afirmou que o depoimento de Alden no Conselho de Ética ocorrerá no dia 7 de julho, e não no dia 8 como foi inicialmente divulgado. "Foi um erro de calendário", justificou.

A partir do recebimento da denúncia, o relator, deputado Luciano Simões Filho (DEM), tem 15 dias, prorrogáveis por mais 15, para apresentar um relatório.

Marquinho Viana indicou que não deve haver sessão do colegiado no dia 23 de junho, véspera do São João. Após a sessão desta quarta (16), o Conselho de Ética volta a se reunir, portanto, no dia 30 de junho.  

Possíveis punições

Entre os deputados correm várias correntes de possíveis punições ao deputado Alden, mas é praticamente nula a chance de cassação do mandato, como se cogitava inicialmente. A divergência concentra-se agora no tipo de suspensão que deve ser aplicada. 

Os mais sanguíneos esticam a corda para uma suspensão de 90 dias com bloqueio total do salário de Alden, incluindo o dos servidores do seu gabinete. Mas a punição com opinião mais consensual gira entre 30 e 60 dias, retendo os proventos apenas do parlamentar.