Política

CPI da Covid: Flávio Bolsonaro tumultua sessão e é chamado de "mimado" por Witzel

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O ex-governador do Rio de Janeiro diz que começou a ser retaliado pelo Governo Federal após o caso Marielle  |   Bnews - Divulgação Reprodução/YouTube

Publicado em 16/06/2021, às 12h23   Luiz Felipe Fernandez


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O senador Flávio Bolsonaro (Patriota) tumultou a sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta quarta-feira (16), ao interferir no depoimento do governador Wilson Witzel, que alegou ser perseguido pelo governo federal após cobrar a resolução do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).

Ele foi chamado de mal educado e "mimado" por Witzel, que pediu "respeito". Flávio disse que tinha o direito  de falar como senador e que a declaração de Witzel de que haveria um conluio do Supremo Tribunal Federal (STF) deveria ser investigada.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) perguntou a Witzel se ele se sentia "intimidado" com a presença de Flávio Bolsonaro na sessão e também criticou a postura de Flávio. "Seu pai parece que não lhe deu educação. Não me interrompa".

Witzel, que diz que o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, que havia citado o nome de de Bolsonaro no caso Marielle, recuou do depoimento à Polícia Federal porque estava "desesperado". Ele retrucou e avisou ao filho do presidente que não iria se deixar acuar.

"Eu não sou porteiro, não me intimidar não", disparou Witzel, que reclamou após ser interrompido seguidas vezes pelo senador do Republicanos.

O senador do PT, Humberto Costa (PT), lembrou Flávio que ele está na Casa como senador, não como "filho do presidente".

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