Política

Deputados baianos comentam "bomba instalada" na CPI: "Acabou pro genocida!"

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Depoimento dos irmãos Miranda agitou redes sociais nesta sexta-feira (25)  |   Bnews - Divulgação Arquivo

Publicado em 26/06/2021, às 08h20   Henrique Brinco


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Os deputados baianos repercutiram nas redes sociais o depoimento dos irmãos Luis Ricardo e Luis Miranda na CPI da Covid, na noite desta sexta-feira (25). O servidor do Ministério da Saúde e o deputado federal do DEM apontam indícios de corrupção na venda da Covaxin, intermediada pela empresa Precisa Medicamentos, ao governo brasileiro.

O deputado federal Valmir Assunção (PT) vê que foi instalada uma "bomba" em Brasília. "Revelações gravíssimas na CPI da Covid. Bolsonaro tem que sair o mais rápido do comando do País. Acabou pro genocida! [sic]", escreveu o petista, nas redes sociais.


A deputada Alice Portugal (PCdoB) apontou que o presidente Jair Bolsonaro "prevaricou" por ter recebido da denúncia dos irmãos Miranda e não ter agido. "Ainda faltam vacinas no Brasil. E estupefatos, ficamos sabemos em reunião da CPI-Covid, que houve a tentativa de uma compra superfaturada de uma vacina não liberada no Brasil? E que o Presidente soube disso no dia 20 de março? É de mais! Bolsonaro PRECISA cair!", escreveu, no Twitter.


Lídice da Mata (PSB), por sua vez, ironizou e parabenizou os senadores. "A CPI tá pegando fogo, mais audiência que as novelas. Noite quente, no Senado. Parabéns aos senadores!", postou.


A CPI
Os questionamentos aos irmãos se concentraram nas pressões sofridas pelo servidor e nas supostas irregularidades dentro do processo de compra da vacina Covaxin. Foram mais de 8 horas e meia de reunião. Luis Miranda confirmou que o presidente Jair Bolsonaro citou o nome do deputado Ricardo Barros (PP-PR) como suspeito de ser o mentor por trás das supostas irregularidades na compra da vacina Covaxin.

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