Reprodução Band
No início do ano o radialista Mário Kertész jogou a toalha ao afirma que estava retirando o nome da lista de pré-candidato à prefeitura de Salvador. À época o presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima, ponderou que não era bem assim e que Kertész ainda poderia postular o comando do Thomé de Souza. Pois bem, pela primeira vez, o radialista disse que todas as letras que “Sim, eu acho que é possível que saia candidato”.
A declaração foi dada durante o programa Entrevista Coletiva, da Tv Band Bahia, na noite do último domingo (4). Ao falar do cenário eleitoral e político da Bahia, Kertész, voltou ressaltar que a sua intenção não retornar à ativa na vida política. “Quero dar a minha contribuição para a cidade que eu amo”.
Contudo, se antes a união das forças da oposição (PMDB, DEM, PR, PSDB e PPS) era condição sine qua non para entrar na disputa, agora, já não é. Inclusive, o radialista está convencido de que “todos juntos eu não acredito mais. ACM Neto (DEM) é candidato, Antônio Imbassahy (PSDB) também coloca o nome”.
Por outro lado, o entrevistado reiterou que não considera positivo o alinhamento político-partidário em todos os níveis da administração não é positivo. “A política muda muito, mas se a oposição perder a eleição em Salvador e nas principais cidades ela pode esquecer 2014”.
Kertész se mostrou cético quanto à possibilidade dos vereadores do PT fecharem um acordo para aprovar as contas do prefeito João Henrique (PP) em troca de apoio à candidatura de Nelson Pelegrino. Para ele, os edis serão cobrados e não devem abrir esta margem. “Se o Tribunal de Contas dos Municípios rejeitou não tem porquê os vereadores aprovarem”.
