Política

Imprensa nacional comenta promoção da primeira-dama

Imagem Imprensa nacional comenta promoção da primeira-dama
Folha diz que João Henrique promoveu a namorada a 1º escalão  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/03/2012, às 08h12   Caroline Gois



A informação de que Tatiana Paraíso irá assumir a secretaria da Saúde virou notícia nacional. Na quarta-feira (7), o Bocão News conversou com exclusividade com a sub-secretária e primeira-dama da capital baiana - que confirmou estar à frente da pasta até o fim deste mês.  
A Folha apontou que o prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro (PP), teria promovido a namorada a 1º escalão do governo. 
Ontem, direto de Brasília, a nova secretária de Saúde disse já ter participado de uma reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com o ainda secretário de Saúde do município, Gilberto José, com o prefeito da capital baiana, João Henrique e com o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Jorge Solla, sobre a situação do Hospital Aristides Maltez. "A reunião foi excelente e o Ministério percebeu que terá que ajudar. Saúde é prioridade. As contas do hospital serão analisadas para saber de quanto a Instituição irá precisar", disse Paraíso. 
A primeira-dama aproveitou a oportunidade para já falar como secretária de Saúde e fez uma avaliação da pasta que vai assumir, que já lhe entrega os problemas de déficits junto às filantrópicas. "Aproveitei o momento para já falar sobre isso com Padilha. Precisamos de ajuda e iremos- dentro de 15 dias - fazer reuniões técnicas sobre cada instituição e saber qual a carência financeira de cada uma. É fato que nossos gastos com as filantrópicas são maiores que a receita e o dinheiro terá que vir de algum lugar. Afinal, como se corta a saúde? Não há como. Saúde é prioridade", afirmou Tatiana Paraíso, que embarca hoje à noite de volta para Salvador. 
Paraíso assumirá a pasta em meio a uma crise no principal hospital para o tratamento de pacientes com câncer do Estado. O Hospital Aristides Maltez, de Salvador, diz que pode suspender atendimento se o município não pagar uma dívida de R$ 13 milhões com a instituição.

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