Política

Mudança na chefia de gabinete da Seplan é dada como certa

Imagem Mudança na chefia de gabinete da Seplan é dada como certa
Coordenador da secretaria de Educação deve substituir o pesquisador Benito Muinõs Juncal  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 09/03/2012, às 12h00   Luiz Fernando Lima



O ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli (PT), assume a secretária do Planejamento nesta sexta-feira (9). A contragosto Zezéu Ribeiro (PT) deixa o comando da pasta para retornar à rotina de parlamentar no Câmara Federal. A cerimônia de posse e 'exoneração' será feita na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), às 10h.

Gabrielli ainda não se pronunciou sobre o assunto, contudo, nos bastidores circula a informação de que uma mudança nos quadros da secretaria será feita tão logo assuma. A chefia de gabinete, atualmente ocupada pelo pesquisador e servidor de carreira da Seplan, Benito Muiños Juncal, será ocupada por Clóvis Caribé, quadro do partido ligado ao governador Jaques Wagner, ao secretário de Educação, Osvaldo Barreto, e ao próprio Gabrielli. Caribé é coordenador de Desenvolvimento de Educação Superior da SEC.

Chegou-se a cogitar a possibilidade do cargo ser ocupado pelo braço direito do novo secretário, Carlos Alberto Figueiredo, conhecido como Cal Figueiredo. O nome foi ventilado por fontes petista e, pelo histórico, teria coerência. Cal Figueiredo foi chefe de gabinete da presidência da Petrobras por um período. Também exerceu o cargo de gerente regional do Nordeste da Companhia, além de ter sido gerente de comunicação da unidade de negócios da Bahia, mas a escolha levou em conta outras costuras.

A despeito de Gabrielli e Zezéu integrarem a mesma corrente do PT – Construir o Novo Brasil (CNB) – a expectativa é que alguns dos principais postos de confiança da secretária tenham novos nomes. A possibilidade não surpreende, contudo, o momento não é dos mais oportunos para o governo Jaques Wagner.

A pasta será comandada pelo quinto nome neste seis anos de gestão. Apesar de o Planejamento não ser um segmento executor, muitos projetos do governo estadual precisam de otimização e mudanças significativas nos cargos de chefias, normalmente, causam reflexo e retardam as ações.

Nesta sexta-feira (9), Gabrielli, o governador e os representantes do primeiro escalão da gestão devem explicar qual a estratégia para evitar que obras como Porto Sul, Ferrovia Oeste-Leste, além da sonhada ponte Salvador-Itaparica não sofram com a descontinuidade.

De resto sobram os confetes e as purpurinas e a água com açúcar para acalmar os insatisfeitos.


Matéria postada originalmente nesta quinta

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