Jacó reage após rumores de tentativa de assumir comando do PSOL na Bahia

O deputado estadual do PT, Jacó, reagiu e negou os rumores após se ver envolvido notícias de que estaria tentando influenciar o Congresso do PSOL na Bahia. Nesta semana, passou a circular uma informação de que ele estaria supostamente operando nos bastidores para tomar a direção da legenda de esquerda, que faz oposição ao governador Rui Costa (PT), e impor a agenda petista ao partido. 

A movimentação do parlamentar, segundo essas informações, teria sido articulada de forma planejada, com a filiação prévia de pessoas que não militam no PSOL à sigla, e teria acontecido em parceria com um grupo psolista interno chamado PSOL Independente, liderado pelo professor e sindicalista Franklin Oliveira.

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O grupo de Oliveira, que é um racha da atual direção partidária, comandada pelo historiador e presidente estadual da legenda na Bahia, Fábio Nogueira, estaria atuando em diversos municípios baianos em sintonia com militantes ligados ao deputado Jacó - que até teria colocado estrutura financeira para influenciar a disputa do PSOL.

Diante do caso, Jacó reagiu em nota e negou as informações. "Eu tenho uma ótima relação com vários setores do PSOL, inclusive com o próprio Fábio e Franklin, relação pautada no respeito, na independência e parceria. Em momento algum interferimos em questão interna do PSOL", declarou.

Cidades como Iramaia, Conde, Oliveira dos Brejinhos e outras foram alvos da operação de guerra montada pelo deputado petista, que, no xadrez interno do PT, rompeu recentemente com o deputado federal do MST Valmir Assunção, de quem era aliado prioritário. O líder sem-terra tem boas relações com Fábio Nogueira e com a tendência do PSOL Revolução Solidária, ligada a Guilherme Boulos. Na avaliação de dirigentes do PSOL, essa situação trata-se de um movimento de vingança de Jacó contra Assunção. 

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