Política
Publicado em 17/08/2021, às 12h33 Redação BNews
A Procuradoria-Geral da República (PGR) impediu que a Justiça Federal de Três Rios (Rio de Janeiro) analisasse um pedido de prisão contra o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB e apoiador do governo Bolsonaro. O caso aconteceu em dezembro de 2020 e tinha como base do pedido as mesmas justificativas que o levaram a prisão na última semana.
No parecer emitido no ano passado, a PGR explica que a investigação contra o condenado no Mensalão deveria ficar no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), que já tinha aberto o inquérito das fake news e que também apurava a organização de atos antidemocráticos.
O órgão argumentou que o petebista era alvo de investigação por estimular atos antidemocráticos, o que nunca aconteceu. A investigação foi aberta em razão do vídeo publicado por Jefferson em que aparece armado e faz ameaças ao Congresso Nacional e ao Supremo.
Roberto Jefferson foi preso na última sexta-feira, após um pedido da Polícia Federal ao ministro Alexandre de Moraes, que pediu antes uma manifestação da PGR em 24 horas. O prazo não foi cumprido e a manifestação só aconteceu após o pedido de prisão ser expedido pelo ministro.
Na semana passado, no entanto, a PGR, chefiada por Augusto Aras, usou uma justificativa oposta à dada anteriormente e disse que a prisão de Jefferson deveria ter tramitado em primeira instância.
Augusto Aras foi indicado por Bolsonaro à PGR para um mandato de dois anos, mas a sua recondução será avaliada pelo Senado.
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