Política

Porto Sul entra na pauta da Assembleia Legislativa

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O equipamento é apontado como um dos principais indutores de desenvolvimento da região   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/03/2012, às 19h43   Luiz Fernando Lima


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A Assembleia Legislativa da Bahia pouco tem se dedicado a discutir os entraves que envolvem a construção do Porto Sul. O equipamento é apontado como um dos principais indutores de desenvolvimento da região do estado, principalmente, porque será através dele que a maior parte da produção do Oeste baiano será escoado para o resto do país e para o mundo.

Muitos problemas de difícil solução precisam ser resolvidos antes da construção do Porto Sul, ao menos, é o que garante quem acompanha o processo de perto. O assunto geralmente é tratado pela perspectiva de que os atrasos se devem pela morosidade de analises e consequentes liberações das licenças ambientais. No entanto, há de se colocar na balança os interesses econômicos de outros polos de escoamentos que perderiam muito com instalação do equipamento na Bahia.

Rio de Janeiro, São Paulo, Maranhão e Pernambuco disputam as valiosas cargas dos latifúndios produtivos da região Oeste da Bahia. A ferrovia de integração que vai ligar o Oeste ao Leste do estado está sendo construída para alimentar o Porto Sul, principalmente, com as cargas de grãos.

Na reunião da comissão do Porto Sul, na Assembleia Legislativa, realizada na última quarta-feira (14), o secretário da Indústria Naval e Portuária do Estado da Bahia, Carlos Costa, defendeu intensificação das ações para superar os entraves referentes às licenças ambientais para a construção do empreendimento. “Entraves políticos, econômicos e ambientais acontecerão, mas, independentemente, devemos fortificar nossas ações políticas”.

O presidente da Bahia Mineração, responsável pela parte privada do empreendimento, José Francisco Viveiros, alertou sobre a importância do Porto Sul para o estado. “O que existe hoje na Bahia não atende às expectativas da movimentação de granéis sólidos e líquidos que esse no ‘boom’ de desenvolvimento se propõe, e o Porto Sul irá suprir essas necessidades, se tornando um grande polo de escoamento de cargas”.

Para o presidente da comissão, deputado Gilberto Santana, “é necessário mais agilidade quando se trata de um empreendimento dessa magnitude, importante não só para a Bahia, mas para o Brasil”. O problema é que a obra está sob a tutela da Casa Civil. Há neste processo um esvaziamento das ações e competências da secretaria de portos. O assunto é tratado pelo secretário Rui Costa, antes dele, pela Eva Chiavon.

Informações do governo dão conta de que a expectativa é de que as obras sejam iniciadas ainda neste ano, no final. Contudo, ainda resta um longo caminho a ser percorrido. No momento, o governo ainda aguarda a licença prévia, depois ainda serão necessárias outras, para fazer a licitação do projeto e mais para frente iniciar a obra.

Com informações do Diário Oficial do Legislativo

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