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Brasil é pressionado internacionalmente e deve aumentar meta de redução de emissões

Alan Santos/ PR
Ela passará de 43% e ficará entre 45% e 48% para 2030  |   Bnews - Divulgação Alan Santos/ PR

Publicado em 31/10/2021, às 16h52   Redação BNews


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O Brasil pretende elevar sua meta de redução de gases do efeito estufa. Ela passará de 43% e ficará entre 45% e 48% para 2030. Segundo a CNN, o governo brasileiro já comunicou a decisão à secretária-executiva da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC), Patricia Espinosa.

O anúncio deve ser feito nesta segunda-feira (1) pela manhã, em um vídeo gravado na última quinta-feira (28) pelo presidente Jair Bolsonaro, com legendas em inglês. O material será exibido no stand da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na Conferência sobre Mudança Climática (COP26), em Glasgow.

O Brasil está sendo pressionado a ampliar sua meta, pincipalmente após diversas nações elevarem as suas, já que novas evidências científicas demonstraram que as atuais não são suficientes para manter o aquecimento global em no máximo 2ºC até 2050, e preferencialmente 1,5ºC, cujo valor foi estabelecido como meta do Acordo de Paris, de 2015.

Apesar desse avanço, o governo brasileiro não cederá às pressões para aderir ao grupo de 60 países que se comprometem a reduzir as emissões de gás metano de 2020 em 30% até 2030. Isso porque tal meta prejudicaria a produção agropecuária do Brasil, já que 27% das emissões causadas pela atividade humana se originam da pecuária bovina e 9%, do cultivo de arroz irrigado.

Ainda de acordo com a CNN, o Brasil acredita que essa é uma meta vaga, já que os países não se comprometem individualmente com ela. Outro ponto é que não há valores estabelecidos para outros gases, como o dióxido de carbono, emitido predominantemente pelo uso de combustíveis fósseis nos países desenvolvidos.

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