Política

Apoio de Dilma será disputado por 17 siglas

Imagem Apoio de Dilma será disputado por 17 siglas
Mas a participação da presidente na campanha eleitoral deverá ser restrita  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/04/2012, às 09h35   Redação Bocão News



Com a popularidade em alta, segundo as últimas pesquisas de opinião, a presidente Dilma Rousseff será, nas eleições municipais, um cabo eleitoral disputado pelos aliados, que, distribuídos em 17 partidos, devem formar o maior contingente de candidatos a prefeitos - todos querendo dizer que fazem parte do governo bem avaliado e, de preferência, pedindo uma força presidencial em suas campanhas.
Mas a participação de Dilma na campanha eleitoral deverá ser restrita e dosada à medida que o processo for avançando.
Está claro para os governistas que a presidente não deixará de socorrer algum aliado em disputa direta com a oposição, mas não entrará em campanhas onde houver dois ou mais candidatos da base concorrendo.
Segundo matéria publicada no Diário do Nordeste, até agora, a presidente deixou claro que não vai participar da campanha em seu domicílio eleitoral, Porto Alegre, onde, neste momento, há três pré-candidatos de partidos aliados - Manuela D´Ávila (PCdoB), Adão Villaverde (PT) e o prefeito José Fortunati (PDT).
Em São Paulo, onde a base governista se dividirá, pelo menos, entre Fernando Haddad (PT) e Gabriel Chalita (PMDB), os aliados apostam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no momento apropriado, vai convencer a presidente a pedir votos para o ex-ministro da Educação. O PMDB de Chalita espera que não.
Dilma já conversou sobre a campanha eleitoral com o vice Michel Temer, para tentar fechar um acordo de neutralidade. Mas a presidente só deverá firmar uma posição sobre as eleições municipais após as convenções partidárias.
Neste momento, a disposição de Dilma, segundo tem dito a interlocutores, é ser discreta no início da campanha, em julho. Mas é provável que, na reta final do primeiro turno, a presidente grave alguns depoimentos pedindo votos para aliados. Michel Temer, por sua vez, tem repetido publicamente que, na condição de presidente licenciado do PMDB, fará campanha para os candidatos do partido onde for convidado.
No mês passado, em reunião com a ala do PMDB insatisfeita com o tratamento recebido do Palácio do Planalto, Temer prometeu percorrer o país para ajudar os candidatos peemedebistas nas capitais e nas grandes cidades - a meta do partido é se manter com o maior número de prefeituras no país, não deixando o PT passar à frente. Informações Diário do Nordeste.

Foto: Governo

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