Em nota pública na edição desta sexta-feira (20) no jornal Tribuna da Bahia o vice-governador e presidente estadual do PSD, Otto Alencar, se posiciona quanto ao pedido de cassação do deputado Rogério Andrade, que saiu do DEM para abarcar na nova sigla.
De acordo com o noticiado, o comandante avalia a atitude do ex-deputado Carlos Gaban (DEM), que motivou o seu partido a entrar com o pedido de cassação, como antiética. “Eu sempre, na minha vida pública, respeitei a vontade das urnas”, afirmou Otto à coluna Raio Laser.
Contudo, a vitória nas urnas, lembra Gaban, não isenta o parlamentar de cumprir o que determina a Constituição e o deputado Rogério Andrade deixou de comparecer ao mínimo de sessões estabelecidas na Lei e, portanto, deixou os pares em uma situação pouco confortável.
De um lado, a cassação é uma atitude drástica e que nenhum deputado gostaria de assinar. Ela abre um precedente e quebra a confiança dentro de uma classe política que pode, não obstante, recair sobre o mesmo que hoje está do outro lado da mesa.
No entanto, em caso de cumprimento da Constituição, o parlamentar que é o legislador também abre um precedente. Este é o de não atender ao texto da Lei. Desta forma se expõe publicamente.
À coluna do impresso baiano, Otto desconversa sobre ingrediente neste contexto: “a decisão cabe apenas aos deputados”, disse o vice-governador à reportagem numa resposta a afirmações de que estaria pressionando os parlamentares a engavetar o processo.
Na próxima semana o parecer do deputado J. Carlos (PT), relator do pedido, será apreciado pelos membros da Mesa Diretora. Na última quarta-feira (18), Álvaro Gomes (PCdoB) pediu vistas. Na coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, o jornalista Levi Vasconcelos afirmou que o parecer do petista é pelo arquivamento.
Com informações da Tribuna da Bahia e de A Tarde
