Política

Dilma usa pronunciamento na TV para cobrar queda de juros nos bancos privados

Imagem Dilma usa pronunciamento na TV para cobrar queda de juros nos bancos privados
"Vamos continuar buscando meios de baixar impostos, de combater os malfeitos e os malfeitores”   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/05/2012, às 20h33   Redação



A presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou seu pronunciamento na TV para falar de diversos temas, além , é claro, da comemoração do Dia do Trabalho. Dilma cobrou dos bancos privados, em cadeia nacional de rádio e televisão, a redução mais contundente das taxas de juros. A presidente afirmou que não há como explicar os patamares praticados e que o setor financeiro "não tem como explicar essa lógica perversa aos brasileiros". "É inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do mundo. Esses valores não podem continuar tão altos. O Brasil de hoje não justifica isso", disse a presidente.

Dilma lembrou que o Banco Central tem reduzido nos últimos meses a taxa básica de juros, a Selic, e que isso também precisa se traduzir para o consumidor, com a diminuição de taxas para empréstimos, cartões de crédito, cheque especial e crédito consignado. Ela afirmou que é "importante" que os bancos privados sigam os públicos, que puxaram a redução nas últimas semanas, e são "bom exemplo da saudável concorrência de mercado". "Os bancos não podem continuar cobrando mesmos juros para empresas e consumidor enquanto taxa básica cai."

Em sua fala, a presidente voltou a defender a indústria nacional, dizendo que é preciso haver "diminuição equilibrada" dos impostos para produtores e para consumidores, com uma taxa de câmbio que defenda a indústria e a agricultura. Sem fazer referência direta ao caso Cachoeira, Dilma disse ainda que vai enfrentar "malfeitores". "Vamos continuar buscando meios de baixar impostos, de combater os malfeitos e os malfeitores. E cada vez mais estimular as coisas bem feitas e as pessoas honestas de nosso país".

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