O que era para ser mais um dia de comemorações em prol do trabalhador - marcado por atos políticos, sorteios e apresentações de bandas - se tornou um momento desagradável para o petista e pré-candidato à vaga do Thomé de Souza, Nelson Pelegrino. "Ele foi vaiado em praça pública, durante o discurso. Ele foi até muito corajoso pois seguiu com o programado até o fim. Foi lamentável o que aconteceu", disse a pré-candidata e deputada federal pelo PCdoB, Alice Portugal.
Em conversa com o Bocão News, a deputada relatou que no encontro - ocorrido em plena Castro Alves - estavam representantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), representantes do PCdoB, militantes do PSB, incluindo a presença do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), representantes do PTB, PT e sindicalistas. "Estávamos todos aliados e organizados. Quando ele subiu para discursar Foram muitas vaias", afirmou Alice Portugal, que tentou atribuir o ocorrido como "uma situação do momento". "Ele foi o último a chegar. O público que era misto e que lotava a praça já estava inquieto. De repente, a ânsia pelos sorteios que ocorreriam em seguida gerou esta situação desagradável", afirmou.
A deputada fez questão de ressaltar que "não houve, por parte do PCdoB qualquer articulação com relação ao ocorrido". "Nada foi orquestrado pelo meu partido. Não é esta nossa prática", concluiu.
A equipe de reportagem do Bocão News tentou falar com o deputado federal, Nelson Pelegrino (PT), mas - até o fechamento desta matéria - não obteve êxito. Líderes do partido também foram procurados, mas não houve sucesso no contato.
No último dia 23, o senador Walter Pinheiro (PT) saiu na defesa do correligionário Nelson Pelegrino e minimizou a dificuldade de a candidatura petista decolar. Em entrevista concedida ao jornal Tribuna da Bahia, ele disse que o partido vai continuar empreendendo esforços para unir o maior numero de partidos no entorno do petista e diz que não vão pressionar os pré-candidatos João Leão (PP) e Marcos Medrado (PDT) a retirarem suas candidaturas para apoiar Pelegrino. Sobre o PCdoB, ele admite que ainda não jogou a toalha. “O diálogo tem que ser permanente”.
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