O assento vago na corte do Tribunal de Contas do Estado (TCE) continuando sendo disputado nos bastidores. Em contato com a reportagem do
Bocão News, nesta sexta-feira (11), o presidente do Sindicato dos Servidores dos Tribunais de Contas do Estado e Municípios da Bahia(Sindicontas), Amilson Carneiro, afirmou que os trabalhadores reivindicam a vaga.
De acordo com ele, a decisão dos sindicalistas parte do entendimento de que se a indicação couber à Assembleia Legislativa qualquer cidadão, que atenda ao que determina a lei, pode pleitear o cargo. “Como Manoel Castro estava em uma vaga que era tida como da Assembleia nós decidimos concorrer. Porque também temos o direito. Meu nome foi o escolhido pelos meus colegas”, revela o sindicalista.
No entanto, Carneiro explica que a decisão da categoria só será levada adiante caso a vaga seja mesmo do Legislativo. Vale ressaltar que o Ministério Público de Contas (MPC) tem assegurado constitucionalmente uma vaga entre os conselheiros, mas, por não existir até então, nunca a ocupou. O procurador-chefe do MPC, Maurício Caleffi, afirmou à reportagem do
Bocão News que o assento deve dado a um representante do ministério.
Já o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, declarou à Tribuna da Bahia, que ainda está aguardando a posição da assessoria técnica, mas que o entendimento da maioria dos deputados é de que a indicação deve partir do parlamento. Carneiro peticionou ao TCE a solicitação de informação. O presidente do tribunal, Zilton Rocha, também espera posicionamento técnico.
À reportagem do
Bocão News o representante do Sindicontas revelou que se a vaga for reservada ao MPC os servidores vão recuar, mas em caso contrário levarão a candidatura até as últimas consequências e que esperam ser contemplados. “Tenho 51 anos, 30 de TCE, sou advogado, portanto preencho dos requisitos necessários para concorrer e fui escolhido pelos meus colegas. Mantenho a decisão soberana da nossa assembleia”.
Leia também:
Disputa pela vaga do TCE está fervilhando
TCE: mudança de conselheiro pode gerar conflitoFoto: Roberto Viana // Bocão News
Nota originalmente publicada às 18h3 do dia 11