Orientado por advogado, Cachoeira fica calado em CPI
Publicado em 22/05/2012, às 18h21 Redação Bocão News
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Orientado pelo advogado Márcio Thomaz Bastos a manter-se calado para não produzir provas contra si mesmo, o contraventor Carlinhos Cachoeira não respondeu a nenhuma pergunta dos parlamentares na sessão da CPI dedicada a investigar as relações do bicheiro com agentes público e privados. “Direito constitucional de ficar calado”, repetiu diversas vezes durante a sessão.
Diante da postura do depoente, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) fez um pronunciamento exaltado, questionando o papel que ela e os colegas estavam desempenhando e pedindo o fim imediato da sessão. “Estamos fazendo um papel de ridículo diante deste cidadão. Um cidadão que não quer responder. Não vou ficar aqui dando ouro para bandido”, afirmou.
O deputado Silvio Costa (PTB-PE), por sua vez, pediu que os membros da CPI não fizessem perguntas a Carlinhos Cachoeira porque ele poderia tirar benefícios quando for novamente convocado para depor. A exemplo de Kátia Abreu, o deputado não quis fazer perguntas.
Os outros parlamentares, entretanto, não concordaram com a solicitação e votaram pela continuação do depoimento.
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