Desocupação da AL: deputados criticam postura de Marcelo Nilo
Paulo Azi e Capitão Tadeu não concordam com pedido de reintegração de posse |
Publicado em 21/07/2012, às 13h11 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
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A iniciativa do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo (PDT), de pedir reintegração de posse para a retirada dos professores grevistas do prédio da Casa Legislativa foi duramente criticada pelos deputados Capitão Tadeu (PSB) e Paulo Azi (DEM), líder da bancada da oposição.
Para o democrata, o pedido feito por Marcelo Nilo foi um ato independente que depõe contra a própria Casa Legislativa.
“Ele não poderia tomar uma atitude dessa sem consultar ninguém. Nem o deputado Leur Lomanto Júnior (PMDB), vice-presidente da Assembleia, foi ouvido. A ocupação dos professores foi um ato simbólico para demonstrar para toda a sociedade a situação da categoria. O movimento sempre foi pacífico”, afirmou Azi.
Opinião semelhante tem o deputado Capitão Tadeu. Segundo o socialista, independente do desfecho da desocupação dos professores do prédio da Assembleia Legislativa, o governo do Estado sairá perdendo com a longevidade do movimento.
“Pedir reintegração de posse da Casa do Povo é algo precipitado. Nilo errou. Não poderia fazer isso sem consultar ninguém. E não dá para acredita no governo Wagner quando diz que chegou ao limite da proposta. Na greve dos professores, disseram o mesmo e depois aumentaram a proposta. Dá para acreditar nesse governo”, questionou o deputado Tadeu.
O presidente da AL, em entrevista coletiva realizada no início da tarde, ‘tirou o dele da reta’, disse que tinha todo um nome e uma história de vida a zelar, e que, pelo menos por ele, a força policial não seria usada para retirar os professores, que decidiram sair pacificamente e realizar ato simbólico na Casa Legislativa.
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