Em duas pesquisas que apontaram a intenção de votos em Salvador, o radialista Mário Kertész (PMDB), candidato a prefeito na capital baiana, não saiu do terceiro lugar. Mais ainda assim ele disse que encarou com "naturalidade" a situação. E essa naturalidade não atinge só Kertész. Ela se instalou também no cacique do PMDB, Geddel Vieira Lima."Eu acho que ainda é cedo para fazer uma avaliação. Temos uma semana, três programas de televisão. Mário foi o último a se colocar como candidato. Eu tenho absoluta certeza de que você só terá condição de fazer uma avaliação definitiva desse processo lá para o dia 15 de setembro. É assim o histórico das eleições. Eu não tenho nenhuma expectativa pessoal de ver a candidatura de Mário disparar ou crescer o suficiente antes de 15 de setembro, quando você vai ter o eleitorado se engajando verdadeiramente no processo eleitoral. Portanto, está absolutamente dentro das expectativas, de debater propostas, debater ideias, fortalecer o PMDB e discutir a cidade", disse Geddel ao avaliar Kertész entre os outros postulantes, em entrevista ao Tribuna da Bahia, nesta segunda-feira (03).
João Henrique fez parte da conversa
Na semana passada, o prefeito João Henrique (PP), comentou sobre os disparos feitos pelos prefeituráveis de Salvador contra ele e a gestão. "Não me importo com o fato de estar sendo julgado pelos candidatos, o que me interessa é ser julgado pelo povo, com quem sempre estive de mãos dadas e que com toda a certeza me daria uma nova vitória se pudesse participar desta eleição. Deixarei a prefeitura com o sentimento do dever cumprido", diz trecho do artigo do prefeito.
Mas para Geddel, a movimentação de João em se colocar como uma alternativa para 2014 não vai dar em nada. "Eu não sei quem ainda leva João Henrique a sério. A Bahia eleger João Henrique em 2014, tenha paciência, tenha dó. João Henrique é carta virada no folhetim político da Bahia. Ninguém leva ele a sério, não tem partido que confie nele", disparou.
Foto: Bocão News // Gilberto Júnior
