Política

Segundo turno divide PMDB baiano

Imagem Segundo turno divide PMDB baiano
Caciques do partido que apoia MK ainda não chegaram a um denominador comum  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/09/2012, às 14h21   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Em lados opostos no cenário político estadual, PT e PMDB devem protagonizar O segundo turno em Salvador, um exemplo das contradições possíveis no cenário político brasileiro: a reaproximação de adversários depois de muitos embates, de acordo com informações publicadas na Tribuna da Bahia, nesta sexta-feira (21).
Os peemedebistas chegam rachados sob o estigma de qual apoio seria menos danoso a médio e longo prazo para a sigla, seguindo a tendência atual de polarização da corrida pela Prefeitura de Salvador entre ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT).  
Além disso, de acordo com a reportagem,  existem indicativos de que o candidato do PMDB, Mário Kertész, poderia marchar para o lado petista da disputa, enquanto as lideranças partidárias tendem a migrar para o oposto, com o DEM – provocando desgastes na própria legenda.
Essa situação é negada com veemência pelo presidente estadual do PMDB, Lúcio Vieira Lima. Segundo ele, o PMDB não trabalha com a hipótese de Kertész não estar na disputa de 28 de outubro como candidato. “Nós vamos buscar o apoio daqueles que tiveram um projeto mais parecido com o de Mário, pois estaremos no segundo turno”, profetiza o dirigente da sigla ao jornal.
Enquanto isso, o irmão de Lúcio e também cacique do PMDB, Geddel Vieira Lima, já declarou que caso o candidato do partido não avance à segunda etapa, o PMDB vai analisar os projetos daqueles que continuarem no pleito.
“Na democracia é assim. No primeiro turno, se nós apresentamos um candidato é porque consideramos que nenhum dos outros possui as melhores propostas para a cidade. Agora, se o meu candidato não vai para o segundo turno, temos que ouvir as propostas dos que forem para verificar qual tem mais semelhança com as nossas”, explica. Nos bastidores, porém, comenta-se que a gravação de um vídeo de apoio a Pelegrino pela presidente Dilma Rousseff não foi considerada de bom tom pela cúpula do PMDB baiano.

Foto: Reprodução // Bocão News

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