Neto e Pelegrino se enfrentam em primeiro embate para o 2º turno
Candidatos participam de debate promovido pela Tribuna da Bahia |
Publicado em 17/10/2012, às 14h35 Rafael Albuquerque (Twitter: @Rafaelteescuta)
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Em debate promovido pela Tribuna da Bahia na Associação Comercial da Bahia, na manhã desta quarta-feira (17), os dois candidatos a prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) e Nelson Pelegrino (PT), travam o primeiro grande embate na campanha do segundo turno. Os prefeituráveis, na presença de empresários, jornalistas e dois ex-governadores, Paulo Souto (DEM) e Waldir Pires (PT), começaram falando sobre o turismo. A deficiência na orla de Salvador foi o foco de ambos os discursos. Pelegrino não perdeu tempo e citou ações de revitalização do Centro de Salvador com o apoio do governo federal. Neto, por sua vez, salientou a importância de requalificar não só a orla que compreende da Barra até Itapoan, mas a parte que compreende a Península Itapagipana e a orla da suburbana.
Sobre mobilidade urbana e integração de Salvador com a região metropolitana, Neto citou que os dois grandes problemas de mobilidade são o trânsito caótico e a deficiência no transporte público de massa. Como solução, apresentou a proposta de semáforos inteligentes e propôs mais rigor na aplicação das leis de trânsito. Salientou que há a necessidade de se criar um fórum contendo representantes das diversas cidades da RMS e do governo do estado. Já Pelegrino, falou da importância da interligação dos trens urbanos - que pra ele deve ir até Candeias e Terminal da França, no Comércio - , dos ônibus e metrô. O candidato petista também citou a integração tarifária e a construção de ciclovias como possíveis soluções. Neto retrucou que o trânsito caótico e os problemas da segurança pública fazem com que o cidadão não deixe de sair de carro para pegar transporte coletivo. Para ele, a geração de emprego nas regiões periféricas fazem com que os moradores de bairros distantes não precisem sair da região onde residem para trabalhar em outro bairro. Pelegrino, por sua vez, afirmou que o conjunto de propostas apresentadas só pode ser executada com a "complementação orçamentária do governo federal".
Entrando em um tema mais polêmico, os candidatos responderam o uso do solo e a Louos. “Espero que o candidato Nelson Pelegrino não ache que vai dar segurança jurídica ao caso através do governador Wagner e da presidente Dilma”, disse Neto ao se referir a Louos. O democrata disse que quer manter “uma pauta permanente com o Ministério Público pra que se crie um ambiente favorável aos investimentos da iniciativa privada de forma que se tenha segurança jurídica”.
Pelegrino iniciou sua fala dizendo que “o que as pessoas querem é um debate em alto nível” e salientou que assuntos como PDDU e Louos foram tratados na prefeitura ao apagar das luzes, o que causou a tão comentada insegurança jurídica. Neto voltou a falar sobre o tema e disse que o melhor a se fazer é deixar que a próxima câmara de vereadores.
Matéria originalmente publicada às 11h35 do dia 17/10.
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