Política

Oposição cobra explicação da Fundação José Silveira

Publicado em 15/11/2012, às 07h51   Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)



A bancada da oposição ao governo Jaques Wagner na Assembleia Legislativa voltou a se mostrar inquieta com relação a um termo de cooperação técnica firmado entre as secretarias da Insdústria, Comércio e Mineração, da Infraestrutura, a Chesf e a Fundação José Silveira (FJS).

Em pronunciamento, o deputado estadual Luciano Simões (PMDB), se mostrou estarrecido com a participação da fundação em uma ação que tem como objetivo desenvolver projetos, atividades e ações da comissão técnica de garantia ambiental, relacionadas às áreas de proteção do meio ambiente, especificamente aquelas voltadas à elaboração de estudos e projetos que identifiquem as alternativas locacionais para à implantação de linhas de transmissão de energia elétrica no território do Estado da Bahia, contemplando um projeção para um período futuro de dez anos.

O termo de cooperação foi publicado no Diário Oficial da última terça-feira (13). A fundação atua na área da saúde e recentemente foi questionada por supostas irregularidades. Contudo, no próprio site da instituição é possível constatar a existência de um programa de Meio Ambiente.

“A FJS é hoje braço operacional do Ministério Público, principalmente nas questões ambientais. A relação de atividades e programas a seguir permite as empresas um elenco de soluções para a sua realidade, podendo ainda haver comparecimento dos nossos profissionais capacitados (GSMA) para apoiar no correto diagnóstico e soluções”.

“EIA – Estudos de Impacto Ambiental; RIMA – Relatório de Impacto Ambiental; AIA – Avaliação de Impacto Ambiental; ALA – Auto Avaliação para Licenciamento Ambiental; Consultoria em processos de licenciamento; Avaliações Ambientais; PGRS - Programas de Gerenciamento de Resíduos Sólidos; PGE – Programa de Gerenciamento de Efluentes; Ações de auto monitoramento; Auditorias ambientais”.

Em conversa com a reportagem do Bocão News, o secretário de Infraestrutura, vice-governador Otto Alencar (PSD), afirmou que participa como signatário no termo e que é importante ter celeridade, sem perder a qualidade, na elaboração do projeto, pois existem importantes obras que dependem disso para sair.

Otto revela o problema enfrentado pela Chesf que não consegue a liberação para a construção das linhas do parque eólico de Guanambi. A dificuldade perpassa pelas licenças ambientas que devem ser concedidas pelo Ibama. O instituto é criticado por diversos setores pela morosidade na análise de licenciamento. Porto Sul, Fiol e parques eólicos aguardam parecer do órgão.

Postada às 16h03 do dia 14 de outubro

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