Publicado em 21/11/2012, às 12h55 Leonardo Santana (Twitter: @leosouzasantana)
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) deve assumir o comando nacional do PSDB a partir de 2013. Dirigentes da ala mineira do partido, juntamente a aliados de José Serra, seu adversário interno, lançaram o nome de Aécio formalmente ao posto, e admitem que, se o político quiser, será o presidente do PSDB.
A principal aposta dos tucanos para disputar a Presidência em 2014 é o senador. O intuito de seus aliados é usar o espaço institucional que ele teria como presidente da sigla para antecipar sua apresentação, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
O deputado federal Antônio Imbassahy, um dos principais representantes do PSDB baiano, demonstrou total apoio a Aécio, em entrevista ao Bocão News. “É um grande nome, um líder nacional político e de capacidade administrativa comprovada. É um excelente nome para conduzir o partido”, ratificou o deputado.
Como líder do PSDB, Aécio poderá usar 40 inserções semestrais na TV a que o partido tem direito para divulgar suas plataformas. O atual presidente da sigla, o deputado Sérgio Guerra, apóia toda a articulação. “Se depender de mim, Aécio será meu sucessor”, disse Guerra em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Aécio não negou a articulação e via assessoria disse não estar ‘pleiteando’ a presidência do PSDB, mas que não vai “tomar nenhuma decisão sem antes consultar Fernando Henrique Cardoso, Sérgio Guerra, o governador Geraldo Alckmin (SP) e José Serra”.
Serra, que já havia saído enfraquecido após a derrota na eleição de 2010, perdeu ainda mais fôlego no tucanato após o naufrágio na prefeitura de São Paulo. Aliados afirmam que o melhor, nesse momento, seria buscar uma composição com Aécio.
Segundo Imbassahy, Serra é uma pessoa muito festejada pela capacidade que tem, e o político “tem uma influência enorme no partido, mas neste momento está se colocando como alternativa o Aécio”, finalizou o deputado federal.
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