Publicado em 22/11/2012, às 07h58 Luiz Fernando (Twitter: @limaluizf)
Três meses após o encerramento da maior greve dos professores estaduais, o diretor-presidente da APLB Sindicato, Rui Oliveira, voltou à Assembleia Legislativa para conhecer o projeto enviado pelo governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).
De acordo com o sindicalista, os professores não foram ouvidos antes do envio do projeto, mas pelo que ele pôde ler a proposta não contempla os aposentados e, portanto, é pouco provável que passe pelo crivo da Assembleia da categoria, agendada para o próximo dia 27.
“O governador fez um salada de fruta. Uma parte recebeu 6,5%. Esta contempla os que fizeram nível superior, graus II e III. Outros receberam 11,5. Estes são os de nível superior de grau I. Agora eles falam 15% na forma de promoção”.
O diretor sindical revelou que nesta quinta, às 15h, representantes da APLB vão se reunir com o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, para discutir o calendário único. “Não estamos determinando que seja o nosso, mas que seja único para toda a rede estadual. O governo propõe mais de um”.
Oliveira explica que a aprovação de mais um calendário provocaria diversos transtornos. “Os professores que dão aula em duas escolas do estado podem ter calendários conflitantes. Aqueles que trabalham na rede privada ou municipal e na estadual também ficarão expostos a esta desorganização. A posição tomada em Assembleia é de termos candidatura única”.
Nota originalmente publicada às 18h22 do dia 21
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