Publicado em 29/11/2012, às 07h44 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Após as eleições municipais é esperada no cenário político baiano uma minireforma administrativa no governo estadual já no
início de janeiro. Embora o governador Jaques Wagner negue, a expectativa só tem aumentado para os derrotados que devem se despedir das administrações municipais e anseiam um cargo nos corredores da Governadoria.
Entre os mais cotados é citado o da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho que pode ser escalada para comandar a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). A área social foi um dos destaques da gestão da petista, o que a credenciaria para ocupar a pasta que já foi administrada pelo deputado federal Walmir Assunção (PT), pelo deputado estadual Carlos Brasileiro (PT) e que atualmente está a cargo de Maria Moraes de Carvalho Mota, que, segundo informações de bastidores, não deve permanecer como titular.
Fontes oficiais do Palácio de Ondina admitem as “substituições pontuais”, mas não confirmam as secretarias. Preferem a cautela ao dizer que só o governador falará sobre o assunto. Para o jornal Tribuna da Bahia, Moema disse que “não há nenhuma informação nesse sentido”. Mas os rumores são crescentes de que ela deve mesmo ocupar um lugar de destaque, a exemplo da Sedes, responsável por importantes programas sociais do governo e pela Defesa Civil do Estado.
Além da Sedes há possibilidades de passar pela troca de gestores a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur), atualmente comandada por Cícero Monteiro, e a pasta do Turismo, da cota do PSB, hoje em poder do secretário Domingos Leonelli.
O secretário estadual de Relações Institucionais, César Lisboa, disse que o cenário de mudanças ainda está sendo articulado. “É prematuro falar nisso agora”, se limitou a dizer. Na mesma linha, o secretário de Comunicação, Robinson Almeida, disse que o governo faz avaliações permanentes e que não há uma data prevista para que mudanças sejam anunciadas. “O que há por enquanto são especulações do ambiente da imprensa e da classe política. Ele pode fazer substituições pontuais, mas não há programações de reforma”, disse.
Sobre o assunto, o presidente do PT, Jonas Paulo, disse que somente o “técnico”, nesse caso o governador, pode “fazer a escalação do time”. Porém, exaltou o nome de Moema. “Ela está testada e comprovada como eficiente. Tanto ela como Luiz Caetano (prefeito de Camaçari) e Orlandinho (atual prefeito de Cruz das Almas que se despede em dezembro)”, disse.
Jonas afirmou que não vê problemas caso o governador faça uma avaliação das pastas do PT. Ele destacou que 2013 será o ano de afirmação e consolidação de projetos. “É necessário uma chacoalhada para que continuemos de forma exitosa”, sinalizou.
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