Na última sessão realizada na Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Aladilce de Souza (PCdoB) fez questão de registrar a decepção com a postura da Mesa Diretora da Casa quando da votação da reforma tributária. “Foi um duro golpe e um atentado à democracia”, disse a comunista, numa referência a suposta falta de quórum para aprovação da matéria.
O inusitado é que a oposição ainda não procurou a Justiça para reverter o resultado da sessão, apesar de acreditar na consistência do vídeo em que o vereador Isnard Araújo (PR) deixa o plenário. Clique aqui e entenda o caso!
Entretanto, quem explica a estratégia é Olívia Santana (PCdoB). “Queríamos discutir com nossos pares e tentar convencê-los do erro. Mas, não tenha dúvida de que nosso jurídico já está preparando numa peça para fazer o questionamento legal da votação. Além disso, qualquer pessoa que se sinta prejudicada com o que aconteceu pode procurar a Justiça”.
É difícil não comparar o caso com a emblemática votação do PDDU, em março de 2008, quando o chefe do Legislativo era o vereador Valdenor Cardoso (PTC), mais conhecido como presidente-cidadão. Na época, foi um escândalo. Há quem diga que o vídeo dessa sessão é mais consistente, já que Cardoso fez uma leitura dinâmica dos artigos do projeto sem nem ao menos olhar para os pares. Mesmo assim, o PDDU foi aprovado.
Assista o registro de 2008 e tire suas próprias conclusões:
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