Publicado em 30/11/2012, às 15h44 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
Após circular na imprensa nacional a notícia de que a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon poderia migrar da carreira de magistrada para a estrada política, Eliana tratou de retirar seu nome da conversa e desmentiu todos os boatos.
Em entrevista à Tribuna da Bahia a ministra descartou a possibilidade e disse que quando se aposentar, vai destinar o tempo para outras atividades, mas a política não está nos planos. “A minha idéia é me dedicar a uma ONG ou em atividades de combate a corrupção”, garante Eliana.
Sobre o encontro que manteve com um partido em Brasília, ela afirma que o conteúdo da pauta não continha cunho político. “O PPS tomou a iniciativa de me indicar pela segunda vez para a medalha do Mérito Legislativo e me convidou para um café da manhã. Como no dia da medalha eu não pude ir, fui ontem (quarta-feira), até porque eu tenho interesse, como presidente da Enfam de conseguir uma comenda para a escola”, justificou.
Segundo ela, a conversa sobre eventuais pretensões políticas não passou de uma brincadeira de deputado Rubens Bueno (PPS-PR), líder do loco PV/PPS no Legislativo: apenas uma consulta informal para se filiar ao PPS quando deixasse a toga de lado. “Ele me perguntou quando eu me aposentadoria. Eu respondi que em setembro de 2014, quando acaba meu período na Enfam. Então, o deputado falou, em tom de brincadeira: ‘Queremos que a senhora se lembre que nós fomos os primeiros a convidá-la para e filiar ao partido’. Apenas isso”.
Para encerrar os boatos, a ministra afirma que cada um deve estar em seu quadrado. “Política é para profissionais da política. Eu sou uma magistrada. Eu não tenho perspectiva de mudar isso”, concluiu. Calmon foi a responsável por abrir uma crise em entidades de classes da magistratura quando, na presidência di CNJ, falou da existência de “bandidos de toga”.
*Matéria publicada originalmente às 08h44 do dia 30/11.
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